ABSTRACT
O objetivo deste trabalho foi verificar, valendo-se da técnica cérvico-apical com movimentos de forças balanceadas, a capacidade de manter a forma original em canais artificiais curvos, quando do emprego das limas Flex-R, números #30 e #40 no preparo apical. Foram avaliados os desgastes ocorridos em três níveis: 3, 5 e 13 milímetros do final apical do canal simulado assim como as formaçöes de ("zips") e ("danger zones"). Concluiu-se que os preparos realizados, promoveram menor número de acidentes para o instrumento #30, porém sem significado estatístico quando comparado com o instrumento #40. No nível de 3 milímetros, a instrumentaçäo do canal e posterior preparo apical com o instrumento #30 tendeu a deslocar menos o canal radicular em relaçäo à instrumentaçäo e preparo apical com o instrumento #40 com significância estatística (p=0,05), porém quando considerado o nível de 5 milímetros, näo ocorreu diferença estatisticamente significante tanto para a instrumentaçäo e preparo apical com o instrumento #30 quanto para a instrumentaçäo e preparo apical com o instrumento #40. POr outro lado, o deslocamento do canal para o lado interno durante o preparo ao nível de 13 milímetros mostraram diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos (p=0,05)